sábado, 11 de junho de 2011

Musicoterapia na Mídia

Segue abaixo, algumas matérias que a mídia publicou sobre a Musicoterapia:



Musicoterapia melhora o humor e antecipa alta em hospital, sugere estudo
(por Flávia Mantovani - Editora-assistente do Equilíbrio)

A musicoterapia não só melhora o humor de pacientes hospitalizados como pode até antecipar a alta médica. É o que sugere um levantamento feito por uma equipe da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), que desenvolveu um projeto nos hospitais Paulistano e TotalCor, em São Paulo, e Bezerra de Menezes, em São Bernardo co Campo (SP).
Dos cem pacientes ouvidos, 90% tiveram melhora do estado emocional, medida por questionários no início e no fim da sessão. Em 72% dos casos, houve antecipação da alta médica, avaliada por psicólogos e médicos.
Para Maristela Smith, coordenadora do curso de musicoterapia da FMU, a melhora no humor não acontece só no momento em que a equipe atua. "A música provoca efeitos bioquímicos. Atua em neurotransmissores como a serotonina e enriquece os circuitos neurais, o que intensifica o prazer. Os benefícios deixam resíduo."
No projeto, são usado flauta doce, violão, baixo e vários instrumentos de percussão. Em uma entrevista, monta-se a história sonora do paciente, que inclui seus ritmos preferidos. No quarto, os musicoterapeutas tocam, por cerca de 20 minutos, canções conhecidas e com mensagens de otimismo, e também compõem músicas para cada paciente.
Os estilos mais pedidos foram MPB (37%), clássico (18%) e sertanejo (15%). Roberto Carlos foi o preferido. A maioria dos pacientes tinha mais de 50 anos.
Para Alze Tavares, coordenador médico do Hospital Paulistano, pacientes de qualquer idade são beneficiados. "A música reduz a insônia, tem impacto nas freqüências cardíacas e respiratórias e até na pressão O humor melhora e o relacionamento com os profissionais de saúde, também."
No segundo semestre, a FMU pretende expandir o projeto para pacientes de outros hospitais.
(publicada na Folha de São Paulo desta quinta-feira, 2 de Julho de 2009.


O poder das canções

Por hospitais de todo o País, multiplicam-se as iniciativas que usam a música como remédio contra as doenças

Cilene Pereira

EFEITO No Hospital Samaritano (SP), há apresentações quinzenais. Os doentes melhoram o humor
O bem-estar promovido quando se ouve uma boa música é inegável. Mas a ciência está descobrindo que os benefícios da canção para o corpo e a mente vão muito além do relaxamento. Pesquisas feitas em vários laboratórios espalhados pelo mundo informam que as composições contribuem para o alívio da dor, atenuam a depressão, ajudam no tratamento de doenças respiratórias, afiam o funcionamento cerebral e até auxiliam na restauração da visão de pacientes vítimas de acidente vascular cerebral. Por razões como essas, a música tem se tornado um instrumento terapêutico cada vez mais presente no tratamento, seja ele individual, seja dentro dos hospitais.
Trata-se de um movimento global, com grande representação no Brasil. Por aqui, crescem as iniciativas que usam canções como espécie de remédios coadjuvantes. No Hospital Samaritano, em São Paulo, os pacientes internados nos 200 leitos recebem visitas quinzenais dos Menestréis, grupo de músicos e cantores formado pelos próprios funcionários da instituição. "Fazemos uma intervenção musical com eles", diz a enfermeira Eliseth Leão, coordenadora do programa.
Batizado Uma Canção no Cuidar, o projeto foi desenhado especialmente para obter os melhores efeitos nos pacientes. Primeiro, os músicos lançam mão de canções de amor, por exemplo, e com as quais os indivíduos se identificam. Entre elas, está "Falando de Amor", de Tom Jobim. Depois, apresentam composições que os ajudam a refletir sobre o momento que estão vivendo e que trazem mensagens de otimismo - "Tocando em Frente", de Almir Sater, é uma das músicas executadas. A apresentação é encerrada com algo alegre, relaxante, como "Tarde em Itapoã", de Toquinho e Vinicius de Moraes. "Queremos ajudar o paciente a se lembrar do que há de saudável no seu corpo e na sua mente", explica Eliseth.
EFEITO No Hospital Samaritano (SP), há apresentações quinzenais. Os doentes melhoram o humor
O programa Musicoterapia nos Hospitais, realizado por alunos e professores das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), segue modelo semelhante. Porém, uma das canções tocadas é composta especialmente para o paciente.
Todas essas ações apresentam resultados muito interessantes. Em uma pesquisa feita em quatro hospitais visitados pela equipe da FMU, os terapeutas constataram, entre outros ganhos, que 90% dos doentes com doenças crônicas beneficiados pela música manifestaram melhora de humor. Mas o que outros estudos estão demonstrando é um espectro mais amplo de vantagens.
"Antes da visita, realizamos um levantamento do repertório musical dos doentes", conta a musicoterapeuta Maristela Smith, coordenadora do programa. "E depois compomos uma música para cada um deles." Já o projeto Música nos Hospitais, patrocinado pelo laboratório farmacêutico Sanofi-aventis, completa seis anos comemorando concertos em instituições de todo o País. No repertório, composições eruditas - Vivaldi, Mozart e Bach, por exemplo - e também peças de Pixinguinha e de Chiquinha Gonzaga, entre outros compositores brasileiros.
(Revista: Isto é - 08/07/2009)

Música é usada como terapia na Áustria

Há muito já se sabe que a música comove a alma. Mas cientistas austríacos estão provando que ela é mesmo um remédio e dos bons. A música está sendo usada no tratamento de depressão, estresse e fadiga.
Marcos Losekann - Viena, Áustria

Quem vê uma senhora tranquila regando as plantas do apartamento no centro de Viena, na Áustria, nem imagina que há menos de um ano ela seria capaz de ter um piripaque repentino, ao ponto de jogar os vasos lá embaixo em plena rua. Cristiana Daime de 62 anos tinha fadiga crônica misturada com estresse, uma bomba relógio que explodia de uma hora para outra.

Mas o que fez a vida dela mudar deste jeito? O remédio está em fones de ouvido. O som que Cristina ouviu durante seis meses, meia hora, duas vezes ao dia, é um dos 44 tratamentos musicais desenvolvidos por pesquisadores austríacos.

As composições exclusivas misturam instrumentos clássicos como violão e piano com o som do vento, o canto dos pássaros e a voz humana.

Durante um ano e oito meses, a musicoterapia foi testada com 200 pacientes que sofriam com depressão, insônia, hipertensão, disritmia e palpitação cardíaca e até a chamada síndrome de broken heart, coração partido, em bom português, dor de cotovelo.

A chefe de equipe de pesquisadores Vera Brands explica que muitas moléstias são derivadas da mente, é aí que entra a música como remédio. A música é forma mais natural de curar o cérebro, é uma espécie de homeopatia mental, diz ela.

Como em qualquer tratamento médico, neste tipo de terapia, o remédio deve ser prescrito numa dosagem exata. No caso de música, não dá para colocá-las dentro de uma caixinha, por isso elas vem gravadas num aparelhinho. No caso de Diana são 70 doses de músicas para serem consumidas duas vezes ao dia, durante cinco semanas.

Cada vez que o paciente ouve a música ela se paga automaticamente. No final do tratamento o aparelhinho está vazio, isso evita superdosagem.

O tratamento foi aprovado pelo ministério da saúde da Áustria. Os pesquisadores austríacos planejam agora criar farmácias musicais, onde as pílulas sonoras poderão ser adquiridas como qualquer remédio.

Para o cardiologista gaúcho Milton Maltz, que há quase 30 anos trabalha em Londres, qualquer música faz bem ao corpo e a mente. “Ajuda a diminuir o nível de pressão arterial, o batimento cardíaco, o nível de ansiedade da pessoa, a pessoa vai se sentir mais relaxada e o mais importante, não tem efeito colateral e só faz bem”, diz Milton Maltz, médico.
(Jornal Hoje -Globo-04/07/2009)

Musicoterapia auxilia no tratamento de pacientes


A sensação de prazer obtida após ouvir músicas está sendo aproveitada nos hospitais para auxiliar na melhora do quadro clínico de pacientes. A técnica da musicoterapia, cada vez mais estudada no País, é usada como um complemento terapêutico que auxilia nos tratamentos, na recuperação dos pacientes e até na prevenção de crises nervosas.

Segundo a coordenadora do curso de musicoterapia da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), Maristela Smith, os sons são capazes de penetrar barreiras intransponíveis e provocar a sensação de prazer nos pacientes. "O sujeito que está internado passa a ter, em muitos casos, uma visão pessimista da vida, fato que com a ajuda do som pode ser revertido para sensações de autoestima e autoconfiança", esclarece.

O tratamento começa com um estudo detalhado e individual sobre o histórico sonoro musical de cada paciente. A partir dessa ficha dinâmica, os profissionais atuam com sons e músicas, que podem ser compostas para cada situação ou já conhecidas, mas que transmitam mensagens otimistas.

É como se o paciente se comunicasse com a música e melhorasse de forma mais rápida, observa Maristela. "Todos temos uma memória musical, sons que nos caracterizam. O som é capaz de estimular o cérebro a partir de um impulso nervoso e dessa forma permitir que as pessoas tenham uma nova visão de vida", considera.

O trabalho é lento, porém eficaz explica a musicoterapeuta. "Não é simplesmente entrar no quarto do paciente, tocar uma música e ir embora. É um trabalho diário de 5 a 10 minutos com base em um estudo feito em cima do caso da pessoa. Com a técnica é observado melhora do humor, da autoestima e da percepção, já que a pessoa se habitua a processar mentalmente aquilo que ouve", destaca.

Nos casos em que não há uma patologia existente, a musicoterapia serve para evitar crises nervosas, por exemplo. "A musicoterapia pode auxiliar pacientes que estão a beira de um colapso nervoso a voltar ao estado de equilíbrio e evitar crises e atitudes impensadas", completa.
Música para bebês
Em São Caetano, a sonorização é utilizada para auxiliar o quadro de saúde de bebês prematuros internados na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal do Hospital Municipal Márcia Braido. A ideia da auxiliar de enfermagem Adriana Balero Gomes é baseada em um artigo científico publicado no ano de 2006 em uma revista de enfermagem e serve de estudo para sua pesquisa de pós-graduação na área.
O projeto, iniciado no fim do ano passado, avalia a influência da música em bebês, sejam eles prematuros ou não, internados na UTI. "Observamos durante os 15 minutos de terapia com sons a frequência cardíaca, a respiração, a saturação (aproveitamento de oxigênio), a expressão facial e os movimentos de corpo do bebê", detalha a coordenadora da UTI Neonatal do Hospital Márcia Braido e da Casa da Gestante de São Caetano, Paula Venturini Nereti.
A atividade é desenvolvida uma vez por dia, sempre no período da tarde apenas nos bebês clinicamente estáveis, mediante autorização do médico responsável e também dos pais. Os sons utilizados remetem a natureza, como barulho da água, floresta, pássaros, cachoeiras, e até mesmo o movimento intra-uterino, com ritmos cardíacos ao fundo. O resultado, segundo Adriana, é um bebê mais relaxado e que expressa até mesmo sorrisos.
Para a psicóloga que acompanha o projeto, Rosely Perrone, a medida ajuda não só os bebês, mas toda a família. "Bebês internados na UTI recebem em média 150 manipulações diárias, o que causa um alto índice de estresse para toda a família. Com o relaxamento do bebê, a melhora do sono e da forma de se alimentar, percebemos que a mãe também se alivia e assim reduzimos o tempo de sofrimento", observa. (Colaborou Natália Fernandjes)
(fonte: REPORTER DIÁRIO - ABC, 23 DE JULHO DE 2009)

19/09/2006 - 14h36m

HERBERT VIANNA PARTICIPA DE CAMPANHA PELA MUSICOTERAPIA

Alícia Uchôa, do G1 no Rio


Foto: TV Globo
Líder do Paralamas do Sucesso chega à ABBR para lançar campanha pela musicoterapia
Passados quatro anos da recuperação do acidente de ultraleve que o deixou paraplégico, o cantor Herbert Vianna voltou a uma sessão de musicoterapia. Dessa vez, mais como instrutor do que como aluno, o músico participou do lançamento da campanha "Musicoterapia - Entre Nessa Sintonia", que incentiva a terapia à base de música.
“Quando estava no hospital, sempre pedia que meus filhos me levassem discos e o violão. A música sempre foi o remédio mais elevado. Faz bem canalizar as energias para outra coisa que não seja a intensidade das dores que sinto”, disse Herbert em sua chegada ao evento, na Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação, no Jardim Botânico. “Vim aqui tentar abrir uma janela para as pessoas nessa situação”, resume ele.
Na prática, as sessões de musicoterapia vieram depois que a família e os amigos de Paralamas do Sucesso, João baroni e Bi Ribeiro, trouxeram a música de volta à sua vida. “Quando ele estava na UTI, para sair do coma, levei um walkman e uns CDs para ele ouvir. Quando ele foi para o quarto, já dedilhava o violão”, lembra Baroni, emocionado.
“A gente teve uma noção muito prática do que significa a música no contexto da reabilitação. É um remédio para a alma. E, hoje, nós viemos aqui como uma prova real desse efeito. Foi na música que o Herbert se agarrou para seguir em frente. E foi a música que salvou as nossas vidas”, constata o baterista, diante uma platéia de pacientes em recuperação na ABBR.
Os efeitos da musicoterapia
Recomendada sobretudo em pessoas com traumatismos cranianos e acidentes vasculares cerebrais (AVC), a musicoterapia tem efeitos na parte física e emocional dos pacientes. “Melhora a dificuldade na fala, a memória além de promover a ressocialização do paciente”, explica Leila Castro, superintendente médica da ABBR.
Entre os benefícios da terapia, estão a melhora de coordenação motora, reforça o sistema imunológico, equilibra o sistema cardiocirculatório e o metabolismo
A campanha 'Musicoterapia, Entre Nessa Sintonia'
Na lista de tratamentos multidisciplinares da ABBR há 42 anos, o setor de musicoterapia faz uma média de 750 atendimentos por mês em cerca de cem pacientes em processo de reabilitação. No entanto, como não está incluído no Sistema único de Saúde (SUS), a evasão do tratamento tem crescido.
(Fonte: Globo.com)

Música é uma forte aliada no tratamento de doenças mentais, dizem especialistas


Ystatille Gomes - especial para O Globo Online
 
RIO - A música, além de ser um bom instrumento terapêutico para aliviar cansaços e tensões do dia, é uma forte aliada no tratamento de déficits cognitivos e distúrbios mentais. Um estudo do Centro de Pesquisas sobre o Cérebro da Universidade de Helsinki, na Finlândia, mostra que esta arte traz muitos benefícios para os casos de autismo, esquizofrenia, demência e acidentes vasculares cerebrais. O uso desta técnica acelera a recuperação dos pacientes, como atesta a Viviane Fontes, fonoaudióloga e coordenadora do projeto Cantando a Felicidade, que realiza, desde 2007, no Centro de Reabilitação Motora Castelo Viana, um trabalho de recuperação motora de pacientes que tiveram acidente vascular cerebral.
-Um trabalho pós-derrame, mesmo que iniciado logo depois de receber alta do hospital, demanda tempo para recuperação; com esse tipo de trabalho, o paciente leva aproximadamente três meses para mostrar melhora e já consegue se comunicar com a família - diz Viviane
A música estimula a parte neurológica do paciente (Sônia Maria Villela Bueno)
A paciente Nadir Correa de Oliveira, de 68 anos, sofre de afasia, um tipo de lesão neurológica que compromete a fala. Fã de Tim Maia e Roberto Carlos, ela está no projeto Cantando a Felicidade há três meses e recuperou neste tempo a capacidade de se comunicar através de dinâmicas musicais que incluem karaokê e músicas antigas para resgatar a memória.
- Eu não conseguia falar , hoje já falo. Ainda é pouca coisa, mas falo. Em casa, eu já consigo atender o telefone e conversar com os vizinhos. Falta mais um pouquinho para ficar maravilhoso - diz Nadir.
As lesões neurológicas comprometem as habilidades motoras quando atingem o hemisfério esquerdo do cérebro, parte responsável pelos movimentos e pela fala. De acordo com a musicoterapeuta Bianca Bruno Bárbara, do Hospital Philippe Pinel, o lado direito, que trabalha a musicalidade, quando estimulado, ajuda na recuperação da fala.
- Há pacientes que, mesmo sem conseguir falar, possuem habilidade para cantar. O processamento da linguagem acontece no lado esquerdo do cérebro. O direito, responsável pelo lado artístico, através da música, estimula novas sinapses no lado esquerdo - conta Bianca
A música é uma forma de facilitar a expressão oral e recuperar a memória de longo prazo. Todas os gêneros são bem - vindos no tratamento de doenças cerebrais , desde o clássico até o sertanejo. No entanto, o repertório melódico deve ser escolhido de acordo com o perfil de cada paciente, como mostra Sônia Maria Villela Bueno, professora do departamento de enfermagem psiquiátrica da USP .
- A música cria uma condição extremamente favorável para o tratamento de doenças cerebrais, pois ela estimula a parte neurológica do paciente. Há pesquisas que mostram que as composições de Mozart melhoram o aspecto cognitivo, ajudando as pessoas a raciocinarem melhor. Esse tipo de tratamento também beneficia pessoas que sofrem de melancolia, angústia, estresse e hiperatividade. Mas para que a música faça um melhor efeito, é necessário conhecer o perfil de cada paciente para saber qual o tipo de estimulo sonoro que melhor estabelece relação com ele - alerta Sônia.
Os pacientes, com o estímulo musical, criam uma melhor expectativa de vida, se sentem motivados e produtivos (Vandré Vidal)
As músicas também podem ser usadas para auxiliar no tratamento de transtornos mentais. O projeto de musicoterapia Cancioneiros do IPUB, do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, trabalha há 12 anos com pacientes que sofrem de esquizofrenia, transtorno bipolar, dependência química, entre outras patologias. De acordo com o musicoterapeuta e coordenador do projeto Vandré Vidal, as práticas musicais promovem uma melhor integração do paciente com os tratamentos psiquiátricos.
- Os pacientes, com o estímulo musical, criam uma melhor expectativa de vida, se sentem motivados e produtivos. Eles são estimulados a criar canções. No início, eles apresentam músicas que refletem suas crises. Eles falam sobre seus rompantes afetivos, sobre a própria doença. Com o tempo, eles mudam as temáticas. A música faz com que eles entrem numa catarse. E é depois disso que eles começam a se adaptar mais ao tratamento - revela Vidal.
A música também melhora o humor e deixa os pacientes mais otimistas, menos deprimidos. Os benefícios da música em casos de ansiedade, depressão e dor são bem documentados, e há estudos que sugerem efeitos positivos em relação à esquizofrenia, à demência e ao autismo. Já as pesquisas de tratamento com doenças cognitivas são mais recentes. De qualquer forma, seja qual for o tipo de deficiência, é importante que as músicas tenham letra para poder estimular a memória, o raciocínio e ainda despertar a criatividade do paciente.
(FONTE: Globo.com -09/05/2008)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Video do curso de Musicoterapia na FMU

Olá pessoal, este é um vídeo que resume brevemente o trabalho realizado na FMU. E pra quem tá pensando em prestar vestibular e começar a faculdade no 2º Semestre, já pode se inscrever no Vestibular da FMU, que hoje é a única instituição de São Paulo que conta com o curso de Musicoterapia.
E você que mora em outro estado, e quer saber do curso de Musicoterapia mais próximo da sua cidade, posta aqui, que responderei com a melhor opção.
E agora também é o momento de tirar suas dúvidas...

Um abraço
Ariane Souza